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Enfoque sistêmico Hoje, nas empresas, o sistema é tido como subsistema inserido em sistema socioeconômico maior. Da mesma forma, as partes componentes da organização são subsistemas do sistema-empresa. Por exemplo, diariamente, as referências são feitas ao sistema de recrutamento e seleção, ao sistema de planejamento e controle da produção, ao sistema de atendimento ao cliente e outros; é difícil falar-se de qualquer parte da empresa sem utilizar-se tal conceito. Mas não apenas nas empresas, os sistemas estão em toda parte, como o de transportes, o de abastecimento, o econômico, o de ecossistema, etc. Houve momentos na história da administração em que os fenômenos eram considerados de forma isolada e atomística. Os autores clássicos, por exemplo, viam a empresa como uma grande máquina, funcionando independentemente do ambiente e composta de trabalhadores, cada qual tomado isoladamente e visto como peça da máquina. Na concepção sistêmica, o todo não pode ser explicado adequadamente pelos seus componentes, mas pelo modo como as partes se ligam entre si e ao sistema maior. São as relações entre os elementos que contam e não apenas cada componente do sistema, tomado isoladamente. Com isso, cai por terra a lógica defendida pelos autores clássicos. Novos princípios entram em cena, substituindo o modo de pensar anterior. |