A idealização da mensagem implica a definição
dos objetivos da mensagem e na decisão de como estruturar a
mensagem de forma a atingir os objetivos pretendidos.
O comunicador torna-se codificador, ou seja, ele traduz suas ideias,
objetivos e intenções em um código (sistema de
símbolos, normalmente sob a forma de letras, como visto anteriormente)
que objetiva provocar, no receptor, a reação esperada.
O envio da mensagem consiste na transmissão da mensagem do
emissor para o receptor, fase que exige conhecimento adequado do canal
pelo qual ela será transmitida. A combinação
bem feita entre o conteúdo e o canal
fará com que a mensagem prenda a atenção, desperte
o interesse e resulte em estímulo para que haja resposta e
continuidade da ação comunicativa (adiante, também
veremos mais sobre canal).
É a etapa final do processo de emissão da mensagem:
o emissor passa para o papel de receptor. O mecanismo usado na codificação
da mensagem é substituído pelo mecanismo da atenção
e da decodificação da mensagem de retorno.
Para Angeloni, o emissor ou codificador é a pessoa
que produz, codifica e transmite a mensagem, podendo ser um único
indivíduo ou um grupo de pessoas situado no interior ou no exterior
das organizações.
A codificação da mensagem consiste na transformação
das ideias em um conjunto de símbolos (na maior parte das vezes,
letras, quando se tratar de comunicação verbal, ou tom de voz,
aparência etc., quando for o caso de comunicação não verbal),
que resultam na mensagem que se pretende comunicar.
Beltrão
vê o comunicador (emissor) como o elemento que toma a iniciativa
de provocar em outros "a saída da inércia para a ação
intercomunicativa", ou seja, é o elemento que decide se comunicar.
Essa iniciativa surge do anseio ou da expectativa de adquirir impressões
e experiências do outro, ou de transmitir-lhe, por sua vez, as suas.
O autor sugere
que o emissor coloca em prática as seguintes ações
durante o processo comunicacional: