2 – A evolução da comunicação empresarial no Brasil

No Brasil, a chegada da atividade também se dá por meio da atividade de relações públicas, que acompanha a instalação de operações de multinacionais no país. Chaparro descreve assim o período: “depois da Segunda Guerra Mundial, e mais acentuadamente após a eleição de Juscelino Kubitschek, para aqui convergiram, com prioridade estratégica, os investimentos das grandes multinacionais – e com as fábricas vieram as relações públicas profissionalizadas e as práticas de assessoria de imprensa”.

Desse início até o final da década de 60, imperava uma fragmentação completa das atividades de comunicação nas organizações. Não existia nas empresas (com poucas exceções), órgão ou departamento que coordenasse os esforços de relacionamento delas com os seus públicos.

Mesmo assim, a criação da Aberje (então, Associação Brasileira de Editores de Revistas e Jornais de Empresas; hoje, Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), em 1967, ainda que abrangesse a área de edição de jornais e revistas produzidas pelas empresas, ilustra bem o crescimento dessa área no país.

Na década de 70, começa a haver uma maior profissionalização do mercado, especialmente com a entrada de pessoas formadas em Comunicação (recém-egressos da universidade, em função de os primeiros cursos dessa área terem sido criados na década anterior) nas empresas. Como relata o autor, empresas privadas, especialmente de médio e grande porte, começam a criar áreas de comunicação ou a contratar profissionais para exercer atividades específicas.



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