2 – A área de comunicação nas organizações

Diversos fatores influenciam tanto na criação de uma área de comunicação nas empresas quanto na sua posição dentro da estrutura organizacional. Dentre esses fatores, podemos citar:

• a diversidade de porte (micro, pequena, média ou grande),
• a busca de lucro ou não (empresa privada, pública, organização não governamental etc.),
• a origem do capital (nacional ou privado),
• o momento financeiro que a empresa atravessa (lucro, prejuízo),
• a cultura organizacional (excesso de formalismo, competitividade interna exacerbada etc.).

Assim, há empresas de porte tão pequeno que nem consideram a possibilidade de ter uma área de comunicação formal e estruturada. Outras, são tão burocráticas e “fechadas” em si próprias que evitam quaisquer formas de comunicação informal em seu dia a dia – e que nem consideram a possibilidade de criação de um departamento que facilite o fluxo dela dentro e fora da organização.

Por outro lado, existem aquelas empresas que vislumbram na comunicação um fator de vantagem competitiva, capaz de alavancar seus negócios e atrair os melhores talentos do mercado para fazerem parte dela.

Essas costumam ter uma área (bem) estruturada, que se reporta diretamente ao executivo-chefe ou ao presidente da empresa (sem estar subordinada a outras áreas-meio), que participam da elaboração da estratégia corporativa e que procuram alinhar o seu planejamento ao da organização – mensurados os resultados obtidos por meio das ações de comunicação que ela implementa e o quanto elas contribuem para a sucesso dos negócios.

Assim como não há uma “regra geral” sobre isso, pois o cenário organizacional é rico e multifacetado, não existe um padrão de atuar em todas as áreas ou uma nomenclatura estandardizada quanto às atividades exercidas por ela. Os mesmos fatores que citamos anteriormente – e outros mais – vão determinar isso.



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