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Entre os objetivos da comunicação social em ambientes organizacionais, Torquato aponta:
Para atingir esses objetivos, são utilizados, no âmbito organizacional interno, meios de comunicação tipicamente de massa, como jornais, revistas, rádio e televisão – como visto anteriormente. Essas mídias atendem a características inerentes ao jornalismo: atualidade, periodicidade, universalidade e difusão coletiva. As duas últimas referem-se à abrangência temática dos conteúdos, à dispersão geográfica e à circulação das mensagens para uma coletividade, como características massivas – como assinala Torquato. Levando-se em conta essas características, resta a necessidade de definição da mídia a ser empregada. Para isso, são fatores a serem considerados: o porte da organização (que vai influenciar na tiragem), a dispersão geográfica de suas unidades (que influencia a distribuição), aos tipos de público que se quer atingir (que se relaciona com diversos aspectos, como estilo de linguagem, temas, forma de abordagem dos assuntos etc.) e a periodicidade das mensagens (que implica custos e questões de cronograma, dentre outros). Independentemente da mídia a ser definida, cabe atentar à necessidade de que ela seja produzida de forma profissional, com uma qualidade a mais próxima possível da encontrada em jornais, revistas ou outros meios de comunicação de massa produzidos no ambiente externo. Quanto ao conteúdo das publicações, pode abranger as mais diversas áreas e tipos de matérias, desde aquelas mais ligadas à organização – como matérias institucionais, de cunho motivacional, de orientação profissional, associativas ou operacionais – ou de caráter mais abrangente – como educativas e de entretenimento. A comunicação social pode auxiliar, ainda, na divulgação e efetividade de campanhas internas, que abrangem uma diversidade de fins: mudança de padrões culturais, prevenção de acidentes, integração departamental, competitividade, aperfeiçoamento profissional e estímulo à criatividade. |
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