A conclusão deve ser objetiva, capaz de fazer com que as pessoas saiam da palestra com uma visão clara do que foi apresentado. Segundo Longfellow, grande é a arte de começar, mas maior ainda é a arte de encerrar.

Quando um orador prendeu a atenção na abertura, manteve-a durante as transições, tem que atuar bem na conclusão, lembrando sempre que as pessoas tendem a recordar mais da última coisa que ouviram do que do meio de uma palestra.

Para Leeds, o melhor tempo para preparar a conclusão é quando se começa a pensar no discurso ou palestra. É preciso memorizar e praticar a conclusão tal como se faz para a abertura. A conclusão deve ligar-se à abertura e a seu propósito global; há um final que deve ligar-se naturalmente ao seu início, e é aí que a organização continua sendo importante. Conclusões são o destino.


O apresentador começa um discurso onde sua plateia está, mas termina onde quer que ela esteja. O corpo do discurso é uma ponte, e o orador deve saber sempre o que esta ponte está ligando.


Deve-se procurar concluir sempre com suas próprias ideias, especialmente depois de uma sessão de perguntas e respostas, para ligar os temas, fatos ou problemas. Porém, não se deve anunciar a intenção de concluir. Se as pessoas obtêm um aviso prematuro de que você vai concluir, elas podem desinteressar-se pelo discurso e perder a sintonia com o orador.

Há que ser sutil, conduzir sua conclusão com uma transição criativa. Uma boa conclusão exige muita energia: pode ser uma declaração estimulante, uma piada, um chamado à ação. Algumas conclusões podem motivar através de um desafio lançado diretamente à plateia.



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