Vejamos um exemplo de “Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD)”, também chamada de “Provisão para Devedores Duvidosos (PDD)”:
Exemplo: Em 31-12-x1, determinada empresa apresentou um saldo de Duplicatas a Receber no valor de R$ 2.000.000,00. Nessa data, foi feita a primeira Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, considerando que a média das perdas dos três últimos anos foi 3%.


Despesa de Provisão
a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Provisão constituída de 3 % sobre Duplicatas a Receber para atender às perdas prováveis, naquela conta






R$ 60.000,00

Em 02-4-x2, uma duplicata no valor de R$ 10.000,00 foi considerada incobrável e usada a conta de provisão:


Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
a Duplicatas a Receber

Valor referente a n/Duplicata nº 151, considerada incobrável





R$ 10.000,00

No restante do exercício de x2, a conta Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa não mais foi utilizada, restando, no final do exercício, um saldo de R$ 50.000,00 (R$ 60.000,00 da provisão menos R$ 10.000,00 utilizados).
Em 31-12-x2, o saldo de Duplicatas a Receber era de R$ 3.000.000,00. Como 3 % desse valor é R$ 90.000,00 e a conta de Provisão já tem um saldo de R$50.000,00, basta complementar-se o valor da Provisão, ou seja:


Despesas de Provisão
a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Complemento da conta de Provisão correspondente a 3,0 %
s/Duplicatas a Receber





R$ 40.000,00

3. Levantamento do Balancete de Verificação após os ajustes

O segundo Balancete de Verificação tem por objetivo certificar de que os ajustes não foram contabilizados incorretamente, pois uma nova relação de contas devedoras e credoras permitirá confirmar que a soma dos saldos devedores equivale à soma dos saldos credores.



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