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Resumo
A Demonstração das Origens e Aplicações de
Recursos (DOAR) permite visualizar como foram obtidos e aplicados os recursos
que afetam o capital de giro das empresas, denominado pela Lei n°
6.404/76 de Capital Circulante Líquido (CCL).
O objetivo da DOAR é evidenciar as mutações sofridas
pelo CCL entre o início e o término do exercício.
Dessa maneira é possível avaliar a liquidez de curto prazo
de uma empresa, identificando os fatores que contribuem para a alteração
da posição financeira de curto prazo.
Em termos práticos, a variação no CCL pode ser obtida
tomando-se o CCL ao final do exercício e dele deduzindo-se o CCL
no início do exercício.
O Capital Circulante Líquido (CCL) é conceituado como a
diferença absoluta entre Ativo Circulante (AC) e Passivo Circulante
(PC), conforme apresentado na fórmula:
Em linguagem de análise financeira, entende-se que o Capital Circulante
Líquido (CCL) é a expressão da capacidade financeira
da empresa, a curto prazo.
O objetivo da demonstração é mostrar a movimentação
de valores durante o exercício que provoca aumento ou redução
do CCL.
Em alguns casos, o Ativo Circulante (AC) é maior do que o Passivo
Circulante (PC), significando que a empresa está operando, no curto
prazo, com capital de giro positivo (parte em cinza). Em princípio,
será satisfatória a posição financeira a curto
prazo, se a empresa tiver capital de giro positivo.
Em outros,
o Passivo Circulante pode ser superior ao Ativo Circulante, demonstrando
que a empresa opera, no curto prazo, com capital de giro negativo (parte
em cinza). Quando a empresa está em situação financeira
debilitada, o capital de giro será negativo.
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