Os dados empíricos não são conclusivos, mas há evidências de que os gerentes são impedidos de decidir sobre a maior parte de suas atividades. O telefone toca, a agenda aponta uma bateria de reuniões, os subordinados aparecem, problemas surgem inesperadamente e, subjacente a tudo isso, há o constante temor de falhar na análise da correspondência. Seguramente, o trabalho é desenhado para engolir os fracos e aprisionar os fortes.

Mas tudo isso indica que o gerente não controla suas atividades? O fato de as reuniões serem marcadas por outros, de receber mais correspondências do que envia, de receber mais solicitações do que solicita, de ser escravo da agenda indica que ele não controla sua atividade? Talvez essas solicitações sejam boa medida do status do gerente. O número de pedidos de autorização, todos iniciados por outros, pode refletir o controle gerencial sobre o processo decisório da organização. A extensão em que as reuniões são marcadas por outros ou pelo relógio pode ser avaliação da capacidade gerencial. A quantidade de informações recebidas sem solicitação pode mensurar sua habilidade em construir efetivas linhas de comunicação.



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