O processo de identificação de novas competências essenciais, para que não se tenha que conviver para sempre com as atuais, começa com a pergunta: "Como será o mundo no ano 2012?" Não se trata de planejar cenários possíveis, mas sim de considerar como as forças propulsoras da mudança e da descontinuidade no mercado podem nos levar a esperar o que será o mundo no ano 2012.

O segundo passo é perguntar: "Esse é o futuro que nós queremos?" "Quais são as competências que não possuímos e precisamos desenvolver para chegar a ele, e como fazer isso?" Em seguida é preciso perguntar: "Como devemos desenvolver uma estratégia para adquirir tais competências a baixo custo?"

d) Para que serve a competência essencial

De modo simples, a competência essencial serve para ajudar a prever o futuro, ou melhor, ajudar a construí-lo. A competição pelo futuro acontece em três estágios:

A alta gerência precisa saber se as suas atuais competências estão sendo fortalecidas ou lentamente enfraquecidas. Precisa ser capaz de diferenciar um negócio que necessite de investimento e quais competências devem ser mantidas. Também precisa estar muito consciente dos esforços de desenvolvimento de competências dos concorrentes. Além disso, deve reconhecer que os concorrentes das competências da empresa talvez não sejam os mesmos concorrentes dos seus produtos finais. Finalmente, é a partir da competência que a organização consegue construir o seu futuro, melhorando sua previsibilidade. E, nas palavras de Prahalad, "se você não inventar o seu futuro, seu concorrente o fará".



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