Mesmo havendo interdependência entre as funções de planejar, organizar dirigir e controlar, podemos facilmente perceber que o planejamento é a função que inicia o processo administrativo. Sem planejamento os administradores não saberiam como organizar e nem mesmo o que organizar; não se sentiriam seguros na liderança para indicar a direção a seguir e não saberiam controlar o rumo e o ritmo da caminhada em direção aos objetivos organizacionais, que nesse caso nem existiriam.


Planejamento é o processo de estabelecer os objetivos e as linhas de ação adequadas para alcançá-los.

Esse conceito engloba dois critérios de verificação do desempenho administrativo, propostos por Peter Drucker: a eficácia (fazer a coisa certa) e a eficiência (fazer as coisas da maneira certa).

A eficácia está relacionada com a realização do objetivo traçado e a eficiência, com a utilização ótima dos recursos. Portanto, o planejamento refere-se à determinação dos objetivos "certos" e à escolha dos meios "certos" para atingi-los. A preocupação é tanto com os fins (o que deve ser feito) quanto com os meios (como deve ser feito).

Podemos também ver o planejamento como uma técnica de redução da incerteza, um processo racional-probabilístico destinado a evitar improvisações na obtenção de melhorias. Não deve ser feito para repetir as mesmas coisas do passado, mas principalmente para obter melhores resultados em novas ações.



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