Resumo

A consciência de que o tempo passa cria o impulso para planejar e satisfazer a necessidade humana de previsibilidade. Sendo as organizações fruto dessa necessidade, é nelas que o homem potencializa e aprimora a capacidade de planejar.

Mesmo havendo interdependência entre as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar, podemos facilmente perceber que o planejamento é a função que inicia o processo administrativo.

Sem planejamento, os administradores não saberiam como organizar e nem mesmo o que organizar, não se sentiriam seguros na liderança para indicar qual direção seguir e não saberiam controlar o rumo e o ritmo da organização.

Os objetivos servem para dar senso de direção, focalizar os esforços, guiar planos e decisões e ajudar na avaliação do progresso. Nas organizações, eles se ramificam por toda a hierarquia, formando uma rede que liga todo o pessoal na obtenção do objetivo organizacional.

Para que o empregado se motive, é necessário que saiba o que dele se espera. Por isso, estabelecer objetivos claros, com metas intermediárias, geralmente resulta num desempenho melhor do que apenas definir de modo amplo a área de responsabilidade em que ele vai atuar.

O papel tradicional dos objetivos é servir como ferramenta para o controle imposto pela organização. Ao contrário, Peter Drucker propôs um sistema chamado Administração Por Objetivos, que dá ênfase à iniciativa do subordinado na formulação dos objetivos.

Ao desempenhar a função de planejamento, você deve considerar alguns fatores, como nível hierárquico, grau de incerteza ambiental e duração do compromisso assumido nos objetivos. Existe uma relação entre o nível hierárquico ocupado pelo administrador e o tipo de plano por ele realizado. Normalmente, o planejamento operacional ocupa os supervisores de primeira linha e o estratégico, os executivos de topo. Em empresas pequenas, o dono cuida dos dois planos.



Copyright © 2010 AIEC..