Os dados referem-se a qualquer fato (palavras, números)
sobre pessoas, objetos e acontecimentos. Já a informação
refere-se a dados organizados de modo a fazer sentido. Por exemplo,
17 e Mário são dados, mas, quando juntamos os dados
de forma significativa -, Mário tem 17 anos - temos uma informação.
Quando os sistemas informatizados de processamento de dados começaram
a ser utilizados comercialmente, no início dos anos 60, eles
registravam e armazenavam dados brutos sobre atos e fatos administrativos,
notadamente registros contábeis. Aos poucos, com o desenvolvimento
da tecnologia e da possibilidade da captura de dados de diversos departamentos,
criaram-se os bancos de dados, que colecionam e integram os fatos
evitando repetições e inconsistências.
A partir
da década de 1970, computadores mais potentes passaram a organizar
melhor os bancos de dados e a gerar relatórios periódicos
que davam, de forma resumida, a posição das contas e
dos negócios realizados naquele período pela empresa,
sendo, por isso, muito útil aos gerentes por proporcionar informações
valiosas e em tempo hábil para auxiliar no processo decisório.
Tais relatórios passaram a ser chamados de sistemas de informação
gerencial (SIG). Esses sistemas foram tão bem aceitos que a
expressão SIG passou a designar toda a prática de projetar
e administrar sistemas para coleta, guarda e manipulação
de dados.
Na década de 1980, com o surgimento de computadores mais poderosos,
começaram a ser introduzidos algoritmos de PO nos sistemas
que geraram os já agora famosos sistemas de apoio à
decisão, que, além de colecionar informações,
geravam cálculos que auxiliavam os gerentes a tomarem decisões
com base em melhores informações. Com a popularização
dos computadores, os especialistas começaram a criar sistemas
especialistas que incorporam regras baseadas no conhecimento acumulado
de um especialista em determinado assunto e utilizam essas regras
para manipular dados de modo a gerar respostas parecidas com as que
seriam dadas pelo próprio especialista, auxiliando os gerentes
a analisarem situações complexas antes da tomada de
decisão.
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