| As conclusões
de Burns e Stalker foram apoiadas e ampliadas pela pesquisa de Lawrence
e Lorsch em empresas americanas, em que se mediu o grau de diferenciação
e integração que elas exibiam em relação ao
tipo de ambiente em que operavam.
Lawrence e Lorsch levantaram a hipótese de que as empresas que operam em ambientes instáveis, como as fabricantes de plásticos, seriam mais diferenciadas do que as organizações que operam em ambientes mais estáveis, como as de embalagens. Eles foram mais longe, dizendo que nem todos os departamentos seriam afetados igualmente pelo ambiente, de modo que diferentes estruturas poderiam ser apropriadas para diferentes departamentos da mesma organização. Além disso, previram que as organizações de alto desempenho, em cada tipo de ambiente, tinham maior grau de integração do que as de baixo desempenho, porque a cooperação e a coordenação eficazes dentro da organização fariam com que ela fosse mais bem-sucedida. O resultado da pesquisa confirmou as três hipóteses. As empresas que operavam num ambiente instável tinham maior diferenciação, e as que operavam no ambiente estável tinham menor diferenciação. Além disso, as organizações de alto desempenho, nos dois tipos de ambiente, tinham maior grau de integração do que as de baixo desempenho. As organizações bem-sucedidas, que tinham um alto grau de diferenciação, usavam vários mecanismos de integração, tais como: unidades de integração, comitês e forças tarefas. As pesquisas foram ampliadas para comparar a eficácia dos departamentos que se adaptavam ou deixavam de se adaptar a seus ambientes. Analisados quatro departamentos de uma grande empresa, dois altamente eficazes, sendo um dedicado a pesquisas e outro, ao fabrico de embalagens. Outros dois departamentos dedicados às mesmas atividades de pesquisa e fabricação foram selecionados por terem sido avaliados como menos eficazes. |
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