Woodward encontrou alguns relacionamentos entre os processos tecnológicos e as estruturas organizacionais. Em cada tipo de tecnologia, as empresas de sucesso tinham características estruturais semelhantes. As descobertas indicam:

  • quanto mais complexa a tecnologia, desde a produção unitária mais simples, até a produção por processo mais sofisticada, maior será o número de gerentes e de níveis hierárquicos. Em outras palavras, tecnologias mais complexas levam a estruturas organizacionais mais altas, e exigem maior supervisão e coordenação.

  • a amplitude de controle, para os gerentes de primeira linha, aumenta à medida que se muda da produção unitária para a produção em massa, mas diminui quando se passa da produção em massa para a produção por processo. Como os empregados de nível mais baixo - tanto na produção por unidades como na produção por processo - fazem trabalhos altamente especializados, tendem a formar pequenos grupos, tendo os gerentes menor amplitude. Por outro lado, na produção de massa, um grande número de trabalhadores de linha de montagem, que realizam tarefas semelhantes, podem ser supervisionados por apenas um gerente, elevando a amplitude de controle.

  • à medida que aumenta a complexidade tecnológica da empresa, cresce o número de pessoal administrativo. Os administradores precisam de maior ajuda do escritório (serviços não relacionados à produção) de modo a poder se concentrar nas tarefas especializadas. Além disso, o uso de equipamentos complexos exige mais manutenção e programação, duas coisas que geram mais trabalho de escritório.


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