Para "resolver" essa dificuldade, os clássicos definem duas formas de responsabilidade: operacional e final. Os gerentes podem delegar responsabilidade operacional e o fazem. Mas existe um aspecto da responsabilidade final que não pode ser repassado: o administrador é responsável em última instância pelas ações dos subordinados aos quais delegou a responsabilidade operacional. Assim, podemos modificar a afirmação de que a responsabilidade não pode ser delegada ao admitir que o administrador deveria delegar a responsabilidade operacional, mas não pode delegar a responsabilidade final.

Os autores clássicos também fazem distinção entre duas formas de relação de autoridade: autoridade de linha e autoridade de staff. Autoridade de linha é aquela que confere ao administrador o direito de dirigir o trabalho de um subordinado. Ela define a relação superior-subordinado que se estende desde o topo aos níveis mais baixos, seguindo a cadeia de comando. Esta relação é mostrada no organograma por linhas verticais. Como elemento de ligação da cadeia de comando, cada administrador de linha tem o direito de dirigir o trabalho do subordinado e de tomar certas decisões sem consultar outros. É claro que, dentro da cadeia de comando, ele também está sujeito à direção do seu superior.



Copyright © 2010 AIEC..