Resumo

A estrutura constitui uma das prioridades da administração, porque define como a organização irá funcionar e como os seus recursos serão distribuídos e aplicados.

A estrutura é desenhada com o objetivo de combinar duas exigências fundamentais: a divisão do trabalho e a coordenação dessas tarefas para obter os resultados pretendidos. Pode-se conceituar a estrutura como: "a soma total das maneiras pelas quais o trabalho é dividido em tarefas distintas e como é feita a coordenação entre essas tarefas".

Os benefícios potenciais da estrutura são: clarificar responsabilidade e autoridade; facilitar a comunicação e o controle; melhorar a tomada de decisão; diferençar hierarquicamente as atividades. Na prática, é preciso encontrar a estrutura adequada para cada empresa e ajustá-la frequentemente às mudanças ambientais.

Para decidir sobre o tipo de estrutura, devem ser considerados fatores relacionados aos ambientes externo e interno: complexidade; formalização; centralização. Em cada empresa, os fatores variam, provocando imensa heterogeneidade de desenhos organizacionais, razão pela qual não existem duas empresas com estruturas iguais.

A estrutura organizacional apresenta duas dimensões básicas: a vertical, que corresponde à estrutura hierárquica, e a horizontal, que corresponde à estrutura departamental. A hierarquia é composta por níveis dentro dos quais as pessoas ocupam posições com diferentes graus de autoridade e responsabilidade.

A departamentalização envolve o processo de estabelecer unidades organizacionais compostas por grupos com funções inter-relacionadas. À medida que a empresa cresce, a dimensão horizontal expande-se automaticamente pelo surgimento de novas unidades.

Com as novas tendências, a estrutura organizacional deixou de ser uma finalidade em si mesma para se transformar em um meio adequado de integrar pessoas e uma ferramenta para ajudá-las a desenvolver suas atividades.


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