Esses cinco mecanismos de coordenação também parecem seguir certa ordem. À proporção que o trabalho organizacional se torna mais complexo, os meios necessários para facilitar a coordenação parecem mudar, do ajustamento mútuo inicial para a supervisão direta, e desta para a padronização. Inicialmente, para a padronização dos processos de trabalho, ou das saídas, depois das habilidades, revertendo finalmente para o ajustamento mútuo inicial.

Uma pessoa trabalhando sozinha não tem necessidade de nenhum desses mecanismos - a coordenação tem lugar apenas na sua mente. A situação muda quando uma segunda pessoa é adicionada, pois agora a coordenação depende de duas mentes que precisam comunicar-se para ajustar-se. Geralmente, indivíduos trabalhando lado a lado, em pequenos grupos, adaptam-se informalmente uns aos outros, e o ajustamento mútuo se torna a maneira mais favorável para a coordenação. No entanto, à proporção que o grupo cresce, torna-se menos capaz de se autocoordenar, surgindo a necessidade de uma liderança formal.

O controle do trabalho do grupo passa então a um único indivíduo, retornando a uma só mente, que agora orienta todos os outros. Com isso, a supervisão direta torna-se o mecanismo de coordenação indicado.



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