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Resumo O esforço de coordenação serve para evitar a dispersão provocada pela divisão do trabalho, que fragmenta as grandes tarefas em partes menores, permitindo a especialização de pessoas e de unidades. Ironicamente,
quanto mais as organizações necessitam de coordenação
eficiente, mas difícil é consegui-la. Isso é especialmente
verdadeiro quando as tarefas são muito especializadas, e as diferenças
entre as unidades influenciam a maneira como os empregados percebem a
organização e o papel que representam dentro da mesma, bem
como o modo como se relacionam. A coordenação interdepartamental é necessária, pois ela contribui de forma definitiva para a interdependência departamental e os resultados efetivados por essa interdependência. A falta de coordenação traz consequências graves, tais como: perda de controle, excesso de conflitos, conflitos de autoridade e de competência, responsabilidades negligenciadas e baixo desempenho. Infelizmente, não há um meio seguro de calcular o grau de coordenação necessário. Porém, pode-se afirmar que ele depende do nível de incerteza existente na tarefa a ser coordenada. Deve-se buscar
o equilíbrio entre a capacidade de coordenar com a necessidade
de coordenação. Isto é, combinar a quantidade de
informações que a organização precisa para
realizar suas operações com o volume de informação
que ela é capaz de processar. Se a necessidade for maior do que
a capacidade, ela deve escolher entre:
A análise dos mecanismos de coordenação no nível operacional, realizada por Mintzberg, a partir de um estudo das estruturas em vigor, propõe cinco mecanismos básicos: ajustamento mútuo; supervisão direta; padronização dos processos de trabalho; padronização das saídas; padronização das habilidades dos trabalhadores. |
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