As grandes empresas precisam estabelecer normas e impô-las para que funcionem com eficiência. Até certo ponto, podem apoiar-se em seu poder para fazer com que os participantes obedeçam, isto é, podem utilizar alguns de seus recursos para recompensar os que obedecem às regras e para punir os que deixam de obedecê-las. Essa disciplina não exige que quem recebe a ordem concorde com ela. Pode obedecer para evitar perda de dinheiro e prestígio ou para aumentar sua renda e posição. Até certo ponto, a organização pode manter a disciplina por meio do controle de diversas recompensas e sanções, a fim de assegurar maior satisfação e menor decepção.

Todavia, o exercício do poder tem uma importante limitação: mantém o subordinado alienado, quando se conforma. Seu conformismo tende a limitar-se a questões explicitamente apoiadas pelo poder. Não tende a dar informações, mostrar iniciativa ou cooperar, a não ser quando explicitamente forçado a fazê-lo. Além disso, em momentos de crise, quando se enfraquece a estrutura de poder da organização, tenderá a preferir quaisquer outras normas com que concorde às da organização.



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