| Por
seu turno, Reddin cita diversos pesquisadores que procuraram correlacionar
a eficácia gerencial com o estilo de liderança adotado e
concluíram que nenhum estilo é naturalmente mais eficaz
do que os outros. Alguns deles são:
Reddin concluiu
que os estilos gerenciais devem variar na medida em que variam as situações:
"Toda
essa pesquisa é uma forte sugestão de que a noção
de um único estilo ideal não é válida e, portanto,
não é útil. Não há evidência
consistente de que um estilo seja geralmente mais eficaz que o outro.
Sugerir a existência de evidência nesse sentido é,
na opinião dos cientistas sociais, cometer um erro normativo,
isto é, sugerir que alguma coisa é melhor que outra somente
com base numa preferência ou crença individual, em vez de
basear-se no que a evidência sugere."
Dessa forma, propõe que a eficácia do líder resulte
de sua habilidade em ajustar-se à situação. Por isso,
sugere que o treinamento gerencial deva ter como objetivo a flexibilidade
de estilo e nunca a rigidez, mesmo que esse estilo rígido seja
o "ideal", e acrescenta: "é verdade que os estilos
ideais têm, em si mesmos, algo de mágico, fornecendo uma
bandeira adequada para agrupar os fiéis. Isso, contudo, parece
ser uma base insegura para os programas de mudança organizacional
e eficácia gerencial".
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