A definição do objetivo é um importante ponto de partida para a ação administrativa, no entanto, sua simples declaração e aceitação pelos subordinados não garantem que as ações necessárias para atingi-lo serão realizadas. Como a experiência mostra, até mesmo os melhores planos podem fracassar. O administrador precisa controlar para assegurar-se de que as ações que os outros devem realizar estão realmente acontecendo. Se os administradores não controlam, eles não têm como saber se os objetivos e planos foram cumpridos e quais ações empreender no futuro.

Assim, podemos concluir que o controle é necessário, porque:

  • o trabalho de previsão, desenvolvido no planejamento, envolve incertezas que requerem acompanhamento permanente durante a execução dos planos;
  • a execução do planejamento e as informações adicionais sobre as condições do meio ambiente podem sugerir novas alternativas de execução a partir de um determinado momento. Uma revisão do planejamento, a partir desse ponto, pode determinar alterações dificilmente previsíveis no estágio inicial do planejamento;
  • a variabilidade do comportamento humano, diante dos objetivos traçados, pode levar as pessoas a apresentar reações positivas - que contribuam com ideias e novas formas de ação para o atingimento dos objetivos pretendidos antes do prazo; como negativas - que ocasionem resistências, sobrecarga de trabalho, desajustes ou custos adicionais, reduzindo a probabilidade de obtenção dos resultados inicialmente previstos.

Por isso, o controle deve estar presente nas várias etapas do fluxo produtivo da empresa e nas diversas formas de ação empresarial. O Administrador passa boa parte de seu tempo observando, revendo e avaliando o desempenho de pessoas, métodos e processos. Controlando, inclusive, a si próprio.



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