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As relações
entre as metáforas do espinho, do fogão e a disciplina são:
- o aviso
é essencial. Deve ser fornecido aviso prévio
a todos os empregados que devem estar conscientes das regras e da ação
disciplinar a ser aplicada em caso de violação;
- a ação
disciplinar deve ser imediata para que o empregado associe a
penalidade ao delito, e não ao administrador, reduzindo a probabilidade
de ação futura. No entanto, a pressa em punir não
deve comprometer um tratamento justo ao infrator;
- o tratamento
justo exige que a ação seja coerente. Não
significa um tratamento igual para todos, pois devem ser consideradas
as circunstâncias agravantes e atenuantes. Mas reprimir violações
de forma aleatória ou discriminatória quebra a força
do regulamento;
- observar
a natureza impessoal da penalidade que deve estar ligada à
violação e não à pessoa. A disciplina deve
ser dirigida ao comportamento, ao que a pessoa fez e não a quem
a pessoa é. Há uma diferença entre aplicar uma
penalidade por um trabalho não realizado e chamar a pessoa de
ineficiente. Mas, diferente do espinho ou do fogão, o administrador
deve considerar a autoestima e o sentimento do empregado, ministrando
a disciplina reservadamente.
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