Os modelos, por representarem a realidade de forma simplificada, trazem, por definição, a limitação de serem incompletos. Mas, nem por isso, deixam de ser úteis. Imagine-se viajando de carro para um lugar desconhecido, sem ter um mapa que indique o caminho a seguir. O que você precisa considerar é que ele, por mais útil que seja, e isso ninguém pode negar, é incompleto, pois o mapa não é a estrada. Mas continua sendo o mais útil dos instrumentos até você chegar onde deseja. O que ele tem de informar, e o faz muito bem, é quais são as estradas, as distâncias e as características da região onde você precisa passar para chegar ao seu destino. Se ele fosse tão completo, a ponto de mostrar, por exemplo, todos os buracos na pista e todas as árvores que a margeiam, seria tão grande e traria tantas informações que seria perfeitamente inútil, deixando você completamente desinformado. Isso é o que ocorre quando você recebe um relatório gerencial com 500 páginas.



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