Aplicação na Vida Real

Dentre as principais causas que explicam por que o planejamento estratégico não funciona, destacam-se, segundo ANSOFF e McDONNELL: "A falta de mecanismo de implantação e controle, o conflito de capacidade e prioridade entre o trabalho estratégico e o trabalho operacional, e a inexistência de uma base de dados estratégicos".

O Painel Estratégico vai ao encontro dessas três necessidades. Como instrumento de acompanhamento e controle induz maior clareza na implementação da estratégia, essa clareza dá a devida importância ao feedback estratégico em relação ao operacional, além de indicar as informações que deverão ser consideradas da base de dados estratégicos.

O que se defende é que uma abordagem simples e minimalista, muito em voga na arquitetura e nas artes plásticas, pode ser adotada para o acompanhamento estratégico das organizações, trazendo o benefício imediato de proporcionar uma visão compreensiva sobre a complexidade empresarial, por mais intrincada que ela seja. É claro que a implementação de um Painel de Acompanhamento Estratégico não é uma tarefa fácil e rápida, mas algumas empresas nos EUA já conseguiram esse feito. É o caso, por exemplo, da Exxon e da Rockwater. No Brasil, temos os exemplos do Citibank e da Monsanto do setor privado, que seguem os exemplos de suas matrizes americanas. No setor público, temos o exemplo da Embrapa, que está em fase de implementação. Diversas outras empresas, em todos os ramos, estão iniciando esforços para transformar seus indicadores financeiros e não financeiros em painéis estratégicos.



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