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Como
estudar e analisar um ser tão semelhante e, ao mesmo tempo, tão
diferente de si?
É possível buscar respostas em um trabalho experimental e várias pesquisas seguem esse caminho. Mas é preciso ter clareza quanto às limitações que essa metodologia provoca. Há experimentos que não podem ser feitos com humanos por questões éticas e morais, não se pode submeter ninguém a condições de constrangimento físico ou psíquico, por exemplo. Outro aspecto a ser observado é quanto à objetividade exigida pelas ciências naturais, o pesquisador deve estar isento de emoção e subjetividade. Como exigir fidedignidade plena, se o sujeito que conhece é da mesma natureza do objeto estudado? Como analisar o medo, a raiva, a alegria se o analista está sujeito a tais sentimentos devido à sua natureza humana? Atente-se às ciências da natureza que presumem a transferência de sua análise e de seus resultados para uma equação matemática, puramente mecânica e que pode ser quantificada. Embora as ciências humanas trabalhem com técnicas estatísticas, os resultados estão sujeitos às mais diversas interpretações. As ciências humanas ainda buscam melhor forma de entender esse ser humano multifacetado e não medem esforços para isso. É investigação incessante, incansável, mas gratificante! |
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