Platão, filósofo que viveu entre 427 347 a.C., discípulo
de Sócrates, aperfeiçoa a maiêutica e a transforma
em dialética, segundo a qual as intuições sucessivas
se contrapõem umas as outras até se aproximarem o mais
possível da verdade absoluta.
Platão
foi discípulo de Sócrates e o acompanhou até o fim
de seus dias.
Enquanto Sócrates falava da razão como condição
humana, Platão tenta localizar um lugar para a razão no
corpo humano.
Esse lugar seria a cabeça, onde se encontraria a alma. A medula
seria a ligação entre o corpo e a alma. Por essa visão,
quando houvesse a morte, o corpo, por ser matéria, se decomporia,
mas a alma seria livre para ocupar outro corpo.
Assim, surge uma nova abordagem, a de especular sobre a interioridade
humana e sua transcendência.
Os pressupostos de Platão serviram, ao longo dos séculos,
de base para orientar um número infindável de crenças
religiosas que se baseiam na imortalidade da alma.