Essa pesquisa permitiu chegar-se à conclusão de que, quando os indivíduos sentem-se valorizados, respeitados pela organização, têm uma tendência a estarem mais abertos para aprendizagem de novas tarefas, esforçam-se mais para aprender e consequentemente produzem mais. Mayo argumentava que o ser humano tem um desejo natural de associação entre si.

Propunha soluções para os problemas organizacionais, tais como: treinamento de natureza comportamental para supervisão, ênfase na liderança participativa, trabalho em grupo e entrevista de aconselhamento com funcionários que apresentavam dificuldades.

A Experiência de Hawthorne permitiu chegar-se à conclusão de que o relacionamento pode ser mais importante do que os aspectos do ambiente físico no desempenho da tarefa. Com os estudos de Mayo, surgiu uma nova abordagem da administração, as Relações Humanas, em contraposição à teoria mecanicista da Administração Científica, que tinha como foco a produção.

Outro acontecimento que estimulou o desenvolvimento da psicologia organizacional foi a participação dos psicólogos na segunda guerra. Além de trabalhar com a seleção de soldados, houve preocupação com treinamento, desenvolvimento de equipes, aspectos morais, entre outros.

Depois da guerra, acontecimentos como a aprovação da Lei dos Direitos Civis americana (1964), que tornou ilegal a discriminação das minorias nas organizações, e a aprovação da lei que favorecia os americanos com invalidez (1991), são exemplos de fatores que levaram as empresas a buscarem, nos trabalhos dos psicólogos, auxílio para encontrar meios de eliminar a discriminação no processo de trabalho.



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