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Segundo essa
teoria os impulsos inconscientes seriam responsáveis pelos sonhos,
os quais teriam a função de permitir a liberação
de impulsos reprimidos, e com isso haveria uma descarga parcial da energia
(libido) contida, diminuindo a tensão.

A
linguagem dos sonhos é uma linguagem simbólica, pois se
esses impulsos, na maioria censurados, entrassem na consciência
de forma direta e clara, provocariam alto nível de tensão
e ansiedade, impossibilitando que a pessoa dormisse.
Portanto, o sonho é uma necessidade não só biológica
como psicológica. É um caminho alternativo para satisfazer
os desejos do inconsciente, pois para ele não importa se a satisfação
ocorre na realidade externa ou na realidade imaginada do sonho. O que
importa é que, em ambas as situações, energias acumuladas
são descarregadas. O sonho é uma forma de satisfazer desejos
que não foram ou não podem ser realizados durante o dia.
Dentro do contexto psicanalítico, uma das funções
do terapeuta é ajudar o paciente, por meio da lembrança
dos sonhos, a trazer à tona o material inconsciente e entendê-los
dentro de seu contexto emocional.
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