O elefante e os cegos

Chegou um grande circo à cidade. Quatro cegos, passeando juntos, aproximaram-se do local em que o domador cuidava de um dos elefantes do circo. Pararam e pediram ao domador para tocar no animal. O domador concordou.

Um deles, mais alto, de braços erguidos, tocou na orelha do elefante; outro encontrou a barriga; o terceiro apalpou a perna; o quarto segurou a tromba. Logo depois, voltaram a passear satisfeitos. Agora sabiam o que era um elefante. Foram então conversando até à praça, assentaram-se e começaram a discutir sobre o elefante:

Elefante é uma espécie de ventarola grande, felpuda no meio, e rugosa - disse o cego mais alto. Nada disso - retrucou o que examinou a tromba - eu examinei cuidadosamente o bicho. Trata-se de um tubo maleável, pesado, forte e que se movimenta o tempo todo.
Tudo errado - falou o que tocara a perna. Eu constatei que é uma pilastra firme e grossa. - Eu acho que vocês estão loucos - corrigiu o que apalpara a barriga. Não perceberam que o elefante é como um enorme casco de navio, áspero e vivo?
E as discussões foram até altas horas, sem, é claro, chegarem a nenhuma conclusão.

Imagine, agora, uma empresa que tem muitos empregados, muitas atividades e gerências de diversos níveis, as possíveis dificuldades que ocorrem entre equipes de trabalho, chefes e subordinados, organizações e clientes.


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