É por meio de nossas percepções que damos sentido aos ambientes que nos cercam, sejam eles profissionais ou não. É preciso, então, evitar os vieses de julgamento ao avaliar as situações e as pessoas.

Muitos de nós tivemos colegas de equipe que inicialmente consideramos antipáticos, insolentes ou negligentes e, com o correr do tempo e a convivência, descobrimos que erramos em nosso julgamento? Isso tanto pode ocorrer para características que valoramos como positivas ou negativas.

Veja um exemplo. Quando, em um processo seletivo, tomamos decisões fundamentadas em um único aspecto, como a simpatia de um candidato, estamos atuando sob o efeito halo e, assim, ficamos sujeitos a cometer injustiças com outros candidatos, muitas vezes melhor preparados para o cargo, embora não tão simpáticos.

Quando as pessoas vivenciam uma situação, analisando-a única e exclusivamente com base em suas experiências, desejos e preconceitos, sem admitir outras possibilidades, correm o risco de terem uma visão distorcida da realidade. Quanto maior for o conhecimento sobre os efeitos da percepção em nosso comportamento e sobre nossas escolhas, maior facilidade teremos para lidar com as situações do nosso cotidiano.



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