Outro ponto a considerar, na evolução das relações de trabalho, são os projetos de gestão do conhecimento que objetivam a valorização máxima do potencial humano.

Davenport (1998), em seu livro "Conhecimento Empresarial", pesquisou 31 projetos desse tipo de gestão e mostra que esses projetos envolviam três tipos de objetivos:

  1. criação de repositórios de conhecimento;
  2. melhoria de acesso ao conhecimento;
  3. melhoria da cultura e ambiente do conhecimento.

Essas empresas procuram tratar o seu capital intelectual como um ativo.
Há empresas, por exemplo, que informam a seus acionistas, por meio de relatório, as condições de seu capital intelectual interno, ou seja, seus investidores tomam conhecimento do quanto a empresa investe em conhecimento e que tipo de profissionais ali trabalham.


Pode-se perceber que, nessas novas relações de trabalho, a figura humana recebe grande destaque na medida em que é percebida como detentora de conhecimento e capaz de transferi-lo para outrem. Essa relação passa a ser bem mais analisada e trabalhada, de tal sorte que todo o conhecimento humano é visto como fator agregador de valores para as empresas que o possuem.



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