2 - Padronização da Distribuição

Os fenômenos sociais, psicológicos e físicos são exemplos de fenômenos que se apresentam de forma normalmente distribuídos. Temos uma medida padrão para estas variáveis e alguma dispersão em torno desta medida. Assim, em função desta dispersão em torno da média, podemos destacar uma propriedade para este tipo de distribuição: se a base de dados estudada tem distribuição normal, pode-se garantir que:


    a) 68,26% dos dados estarão compreendidos no intervalo delimitado pela média mais ou menos um desvio-padrão;
    b) 95,44% dos dados estarão compreendidos no intervalo delimitado pela média mais ou menos dois desvios;
    c) (c) 99,74% dos dados estarão compreendidos no intervalo delimitado pela média mais ou menos três desvios.

A determinação do percentual de dados compreendidos entre determinados valores estipulados para a variável sob estudo pressupõe que haja uma padronização destes valores (vinculados à "quantidade" de desvios-padrão que cada um representa de distância relativa à média).

Sendo mais claro: considere que uma nova dieta está sendo testada em um SPA/clínica de emagrecimento. Depois de algum tempo de avaliação deste novo tratamento, observa-se que a distribuição da perda de peso (em kg) assemelha-se bastante a uma distribuição normal. Sabe-se que a perda média de peso foi de 20 kg no período estipulado para o tratamento, com desvio-padrão de 3,5 kg. Pode ser importante para a administração de algum órgão governamental de fiscalização ter uma ideia do percentual de pacientes que perderam acima de 25 kg. Tomando nossa curva, pode-se ver que:

e que o percentual desejado corresponde à área à direita do ponto 25, assinalado no eixo horizontal, lembrando que a área total da figura corresponde a 100% dos dados (ou seja = 1).



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