A tabela revela que para z = 1,43 esta porcentagem é de 0,4236, o que significa dizer que 42,36% dos clientes da clínica perderam entre 20 e 25 quilos (a média e o valor de referência, respectivamente). Só que a pergunta ainda não foi respondida, pois o que se quer é a porcentagem acima de 25. Assim, como nossa curva é simétrica, a média a divide em duas áreas iguais, cada uma correspondendo a 50% do total (mesmo porque em uma curva simétrica a média e a mediana são iguais, portanto basta aplicar o conceito de mediana para isto ficar bem claro). Assim, como 50% é o percentual acima da média, e 42,36% é o percentual entre a média e 25 kg, o resultado desejado é:

50% - 42,36% = 7,64%.

É importante frisar que, quando os dados de uma determinada distribuição normal são padronizados, a "nova" base de dados continua com distribuição normal, porém com média zero e desvio-padrão igual a um. O fato da média ser zero já foi mostrado e, certamente, se você calcular o desvio-padrão deste conjunto de dados "transformados", obterá 1 (um) como resultado.
Mais um exemplo:

Consultando uma tabela, por exemplo, chega-se a:
Percentual entre 0 e 3,03 = 0,4988, logo o percentual acima de 3,03 é 0,5 - 0,4988 = 0,0012 = 0,12%;

Percentual entre 0 e 2,78 = percentual entre -2,78 e 0 (pela simetria da distribuição) = 0,4973, logo o percentual abaixo de -2,78 é 0,5 - 0,4973 = 0,0027 = 0,27%.
Concluindo, a porcentagem de substratos fora dos limites estabelecidos é de 0,0012 + 0,0027 = 0,0039, ou seja, 0,39%, o que parece indicar que o processo de fabricação está funcionando bem, com uma "perda", resultante de componentes fora da especificação, muito baixa.



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