| A decisão, se uma determinada renda é considerada grande ou pequena, passa por uma avaliação comparativa, afinal um mesmo salário pode ser considerado baixo em um contexto e alto em outro. Assim, ao indagar se um salário de 50 unidades monetárias, por exemplo, é alto ou baixo, deve-se ter uma ideia da frequência percentual que fica abaixo e acima desse valor.
Caso tenha-se uma proporção de 95 ou 99% abaixo do valor de referência (e, consequentemente, 5 ou 1% acima, respectivamente), teremos de admitir que aquele valor pode ser considerado alto. O procedimento para a avaliação no nosso contexto é análogo: se formos capazes de determinar qual o percentual que fica acima e qual fica abaixo do valor calculado, teremos um indicador nítido de sua ordem de grandeza. É
com base nesse conceito que iremos aplicar a distribuição
qui-quadrado na análise bidimensional, pois vimos no módulo
anterior que chegamos a calcular um valor que representava a diferença
entre a frequência real e a hipotética, lembra-se? Pois bem,
o problema é que não sabíamos se o valor obtido era
grande ou pequeno. Se a diferença fosse grande, então a
hipótese que dizia que a preferência variava com a região
seria confirmada. Caso o valor fosse pequeno, ou seja, a diferença
entre as frequências reais e as hipotéticas fosse pequena,
então poderíamos concluir que a preferência não
variava com a região do leitor. |
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