Pode-se, então, optar entre duas alternativas para determinação se o valor calculado para a diferença entre a tabela real e a hipotética é suficientemente grande ou não:

(a) recorrer à tabela qui-quadrado, disponível na grande maioria dos livros de Estatística Básica (Mario Triola; Wilton Bussab; Pedro Morettin). O primeiro passo é determinar o número de graus de liberdade para, em seguida, consultar na linha correspondente a esse número um conjunto de probabilidades que irão sinalizar como posicionar/avaliar o valor calculado;

Exibimos, a seguir, um trecho da tabela A-4 que se encontra no livro de Mario Triola, (1999) pág. 356:

Constata-se que, para 4 graus de liberdade, o valor 14,860 "quebra" a distribuição qui-quadrado deixando 99,5% dos valores à sua esquerda e 0,5% à sua direita.

Consequentemente, o próprio 14,86 já poderia ser considerado um valor suficientemente grande para esse caso. O que dizer então do valor resultante de nossa medida, ou seja, 738,75? Parece inquestionável que esse valor seja de fato muito grande. Logo, como a diferença "medida" entre as duas tabelas (real e hipotética) é muito grande, e a situação hipotética parte do pressuposto de independência das variáveis, nossa conclusão é:


Para o caso sob análise, a hipótese de independência deve ser rejeitada, admitindo-se então que existe relacionamento/dependência entre a região de residência do leitor e a preferência pela revista semanal de circulação nacional.



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