Quando são criados centros de custos, os chefes ou supervisores dos centros passam a ser responsáveis pelos respectivos custos. Considerando que alguns custos não podem ser controlados por esses supervisores, sugiram os conceitos de custos controláveis e não controláveis. Pode-se dizer que custos controláveis são os passíveis de serem influenciados diretamente por um supervisor ou gerente durante certo interregno de tempo.

É importante notar que o maior ou menor grau de controle de um supervisor sobre um item de custo está diretamente associado ao nível de sua autoridade. Um custo pode recair em determinado centro de custo, entretanto seu controle pode escapar de seu supervisor.

Por exemplo, o custo da mão-de-obra indireta de certo departamento produtivo, numa empresa altamente centralizada, quanto à política de pessoal e salários, pode não ser controlável pelo supervisor do departamento produtivo, mas pelo Diretor ou Responsável pela área de Recursos Humanos, e assim por diante.

Por causa de problemas deste tipo, é que existe uma contradição entre a acumulação tradicional de custos em centros de custo e suas conseqüentes variações entre previsões e realizações, e a necessidade de se atribuírem responsabilidades em nível de pessoas, pelo desempenho.

Verifique que a depreciação pelo método da linha reta é incontrolável por qualquer setor ou função da empresa, pois está associada ao uso de um critério pré-definido.

Puramente sob um ponto de vista de contabilidade por responsabilidade, somente deveriam ser reportados como responsabilidade de um departamento os custos controláveis pelo responsável do departamento, excluindo-se os não controláveis, que seriam alocados como responsabilidade de mais alguém, dentro da organização.



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