Resumo

Por volta de 1870, a Revolução Industrial estava bem encaminhada. Esse novo modo de trabalhar envolvia a participação em apenas uma etapa do produto acabado, em oposição ao velho modo de ser responsável pelo produto total, quer este produto fosse limpar a casa, plantar alimentos ou fundir ferro para fazer alguma peça de carroça.

Esse novo ambiente criou a divisão do trabalho e a necessidade da Gestão de Pessoas no cenário organizacional.

O órgão de Gestão de Pessoas teve seu aparecimento no início do século passado, tendo sua evolução acelerada na década de 1920. O fortalecimento do movimento sindical, que surgiu como uma defesa às situações negativas de ordem econômica e social, provocadas pela Revolução Industrial, auxiliou grandemente a institucionalização dos órgãos de pessoas nas organizações. O fator humano no trabalho tinha que ser tratado com atenção específica. A carência de mão de obra, provocada pela Primeira Guerra Mundial, foi outro fator que contribuiu para o reforço dos órgãos de Gestão de Pessoas.

Em 1936, ocorreram processos modernos e técnicas racionais da Gestão de Pessoas, na área governamental, quando Vargas propôs as funções de um sistema do mérito em nosso País e a modernização da máquina administrativa, por intermédio de uma lei (1936). Esta lei permitiu, a partir da classificação e remuneração, instituir o sistema de carreiras profissionais e criar um órgão para zelar pela observância dos assuntos referentes à Gestão de Pessoas, o Conselho Federal do Serviço Público Civil.

A função de Gestão de Pessoas é zelar, por meio de variadas formas de ação, pelas relações humanas da organização, focalizá-las no trabalho e suas características. Suas funções são importantes tanto no alcance da eficácia como da eficiência da organização.

Cabe ao órgão de Gestão de Pessoas administrar ou gerir o conjunto de ações que implica direção, coordenação e controle do pessoal da empresa e compete ao órgão: atrair, manter, motivar, treinar e propor o desenvolvimento de um grupo de trabalho.

O órgão de pessoal tem seu posicionamento extremamente variável, em nível hierárquico, dentro dos organogramas das empresas.



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