Chiavenatto (2000) lembra outro exemplo de mudanças na área da Gestão de Pessoas: a solução dada pela Riocell, fabricante de celulose sediada em Guaíba, na Grande Porto Alegre. A Riocell é controlada pelos grupos Klabin, Iochpe e Votorantim, com faturamento de 150 milhões de dólares.

A Riocell adotou a terceirização passando adiante tarefas de contratar, demitir, calcular folha de pagamento. Uma cuida de tarefas burocráticas; a outra recruta e seleciona pessoas. O Departamento de Pessoal, o qual somava 161 pessoas virou colegiado: dois consultores em Gestão de Pessoas, um médico e quatro assistentes. São 7 pessoas para 730 empregados. Com a burocracia terceirizada, o colegiado traça as políticas de Gestão de Pessoas, presta consultoria aos sete gerentes de área, agora tratados também como gestores de pessoal, que tomam as decisões, referentes aos seus subordinados, em conjunto com eles.

Possui outro colegiado, o qual reúne dois consultores em Gestão de Pessoas, dois relações públicas, o médico de trabalho, os chefes de planejamento estratégico e de informática e o chefe do jurídico, além do superintendente da empresa. Reuniões são realizadas semanalmente para tratar de único tema: gente, prioridade da empresa. (Chiavenatto, 2000).



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