A aplicação do modelo burocrático, isto é, a busca pelo desempenho padronizado das pessoas, precisão e eficiência, relações de trabalho ordenadas e o controle hierárquico, se estendeu até aproximadamente a década de 1950. A partir daí iniciou-se a era industrial neoclássica e avançada. Uma etapa de transição. O desenvolvimento tecnológico proporcionou condições para as empresas produzirem enormes escalas de produção. Os mercados locais tornaram-se regionais e nacionais ou internacionais. O ambiente empresarial começou a sofrer mudanças e a estrutura organizacional deixou de ser puramente funcional e hierárquica para adotar um modelo misto e híbrido – organizacional matricial, oscilando entre ênfase interna nas funções organizacionais e ênfase externa no produto ou serviço oferecido pela empresa. O ambiente tornou-se mutável e em alguns casos instável devido às intensas mudanças sociais, culturais, econômicas e tecnológicas. Para trabalhar com tal complexidade as empresas começaram a investir internamente, tornando-se inchadas, com uma estrutura grande demais.

A mudança ambiental trouxe desafios, como a rápida expansão dos mercados, novos produtos e processos, novas tecnologias e, sobretudo, o surgimento de potências econômicas emergentes como o Japão. Uma nova realidade – a globalização da economia trouxe novos conceitos, como a qualidade total, a produtividade, a competitividade, como formas de sobrevivência organizacional.



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