O balanço
social é um conceito cuja concretização
ainda está incompleta, pois na inventariação dos
valores sociais apenas são focalizados certos aspectos que não
são mais do que um dos lados do balanço, ou seja, aspectos
do ativo social. As organizações não
costumam evidenciar aspectos negativos, ou seja, aspectos do passivo
social. Neste sentido, se não temos ativo social
e passivo social, não poderemos ter balanço
social.

Chiavenatto (1995) lembra que se a organização despende
algo com o chamado aspecto social, ela deve ter uma remuneração
compensatória por isso. Em outros termos, a cada custo
deve corresponder um benefício. Assim, duas
ideias são básicas; a primeira é a de que o ser
humano é um ativo para a organização; e a segunda,
é que, como para todos os outros bens, torna-se necessário
conhecer o custo de obtenção desse ativo e da sua lei
de amortização ou retorno. Implicitamente, essas duas
noções preliminares introduzem uma noção
do tipo capitalista, de que todo ativo deve ser rentável, tendo
em vista o objetivo da organização, que é o lucro.