4. As contas sociais que visam essencialmente mostrar como, no curso do tempo, evolui a parte da riqueza criada pela organização e como é distribuída entre os diversos parceiros sociais. Este modelo parte de certa ideia de justiça social vestida de uma concepção política da sociedade: procura evidenciar o fato de que a economia liberal é apta a proporcionar o bem-estar material de todos os parceiros sociais, seja para mostrar como os ganhos de produtividade são repartidos entre os diferentes parceiros sociais, sobretudo nas empresas nacionalizadas ou de economia mista. Na forma mais elementar este tipo de contabilidade apresenta anualmente um quadro de repartição ou de sobreposição do valor agregado entre os diversos parceiros sociais, considerando dois períodos sucessivos de tempos para demonstrar:

a) se a produtividade da organização melhorou de um período para o outro e em que proporção;

b) se ocorreu um adicional de produtividade, como esse benefício foi proporcionado e distribuído para todos os parceiros sociais.



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