| Como
consequência desse processo, a classe trabalhadora ficou enfraquecida
em relação aos seus direitos. Com as novas formas de trabalho,
a classe operária ficou heterogeneizada, fragmentada e complexificada
(ANTUNES, 1995).
Dentro desse novo contexto, as organizações precisam adaptar-se
às exigências de um mercado que, além de se inserir
em uma competitividade internacional, estava estrangulado pela redução
de consumo e de gastos governamentais. As empresas que
querem sobreviver precisam, cada vez As
mudanças não se restringem ao advento e expansão
da tecnologia. A estrutura das organizações, assim como
a gestão da força produtiva é repensada a partir
do momento em que se constata que o sucesso TAUILLE (1994) chama a atenção para o fato de que as novas formas que tomam as estruturas das organizações ante esse novo processo não se restringem às modificações tecnológicas. A estruturação de elementos cooperativos dentro das organizações e entre elas é o que lhes garantirá alcançarem o padrão competitivo. PIMENTA (1997)
aponta a cooperação como um dos pontos em que há
uma ruptura no modelo taylorista-fordista na estrutura do trabalho. A
mesma estrutura que no modelo tradicional fica reduzida ao sequenciamento
das atividades na produção, surge, no modelo atual, como
forma dinâmica que sustenta o novo sistema fundamentado na inovação
e na aprendizagem. |
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