A necessidade cada vez mais urgente de otimizar a Gestão de Pessoas nas empresas tem proporcionado o surgimento de impasses, normalmente solucionados por decisões apressadas e que nem sempre contemplam a complexidade que a função requer. As atividades rotineiras de gestão de pessoal deixam de lado situações problemáticas que são reduzidas ao limite da competência e do feeling de cada um. É o que comenta SARSUR (1997:12).

"As práticas de Gestão de Pessoas são, em verdade, ainda recentes no contexto brasileiro, e a própria área ainda não conseguiu de fato, ocupar um espaço no interior das organizações. A reivindicação, abordada por muitos autores, de uma atitude mais estratégica, parece mesclar-se com necessidades diárias de mostrar serviço por meio de resultados concretos e palpáveis, como o número de contratações ou o número de funcionários treinados. Por vezes, os profissionais da área acabam tão envolvidos com atividades rotineiras que podem não atentar para o ritmo acelerado de mudanças que os cercam”.

As rotinas não deixarão de existir, só que a Gestão de Pessoas terá novos papéis a desempenhar na motivação para o trabalho, dentro de um contexto situacional, fazendo com que os empregados se sintam capazes de dirigir seu próprio destino, sem exercer funções manipulativas e despersonalizadoras. E, desse modo, contribuir para a administração do século XXI, conforme AKTOUF (1996: 238-244), preparando pessoas comprometidas e bem pagas para se tornarem seres pensantes e inteligentes que, mais do que nunca, serão essenciais para o alcance de melhor rentabilidade das organizações.



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