Torna-se cada vez mais comum, nas organizações, adotar políticas de recursos humanos que valorizem o aprendizado, o desenvolvimento de capacitações e habilidades pessoais, por meio de recompensas econômicas associadas a recompensas simbólicas, modelos de descentralização e competição entre colegas, aumento do fluxo de informações, intelectualização de tarefas e, sobretudo, controle pela adesão e interiorização de regras ao invés da imposição concreta de ordens e proibições. O modelo de Gestão de Pessoas que emerge da busca em absorver e integrar as pessoas como sujeitos de si mesmos, pode assegurar uma nova condição de trabalho e, até mesmo, um novo modelo de organização. Entretanto, o processo é mais complexo do que aparenta.
Delimitar as fronteiras da subjetividade, seja incorporando, seja estimulando,
seja criando, é um movimento que envolve riscos de ordem não
apenas psicológicas. As regras do jogo não são claras,
tampouco os resultados que podem surgir da tentativa de gerenciar o que
há de mais íntimo nas pessoas. |
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