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O redirecionamento da economia capitalista na construção de um novo paradigma em substituição ao modelo fordista aparece como o primeiro indicador. Em 1984, alguns autores já assinalavam a emergência de um novo processo que se caracterizava por:
A crise do fordismo como modelo de desenvolvimento, foi assim objeto de inúmeras explicações. A concorrência segundo alguns autores, aparece como a razão mais evidente, seguido do aumento do preço das matérias-primas, em particular do petróleo e, estimulou as batalhas das exportações e o estrangulamento dos lucros. De acordo com GROUX & LEVY (1985), esse quadro se caracteriza por uma tríplice crise: a crise econômica, crise do sindicalismo e crise dos modos da autoridade patronal. Duas correntes tentam explicar a natureza dessas transformações. A primeira, em que os autores partilham a convicção de mudanças profundas na instauração de um novo processo e a segunda, em oposição, é defendida pelos autores que acreditam na persistência e mesmo no aprofundamento das formas tayloristas-fordistas, ainda que municiadas e revestidas de um novo discurso. |
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