GORZ (1988) fala da destruição da sociedade do trabalho pelo desenvolvimento capitalista, aumentando a produtividade, ao mesmo tempo em que retira seu sentido e sua significação existencial. A lógica do lucro, a reprodução permanente da exclusão, a alienação e a violência persistem como características fundamentais da sociedade capitalista e são agravadas pela crise atual. Existem três pontos na argumentação do autor:

• a denúncia de uma crise irreversível e radical do sistema atual,

• o trabalho que hoje perde o seu sentido na destruição da sociedade do trabalho, excluído o livre desenvolvimento dos indivíduos, e

• uma crítica do economicismo que ele transforma em crítica do trabalho: a liberação do trabalho só pode residir na liberação do industrialismo.


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