Quanto às dificuldades próprias da organização (total de 70,00%), foram apontadas:

• a valorização do processo em detrimento do humano,

• a cultura organizacional,

• o descrédito em relação à direção da organização,

• a ausência de troca de informações entre as áreas,

• estrutura organizacional paternalista e

• processos internos morosos.

Uma primeira constatação aparece nesses resultados: grande parte das dificuldades encontradas no processo de implantação de novas tecnologias é administrável. E ainda, a maioria delas relaciona-se com o modelo de gestão das pessoas nas organizações.

Diante das dificuldades de implantação das novas NTOs (Novas Tecnologias Organizacionais), as organizações não revelaram grande capacidade de reação. Segundo as entrevistadas ocorreu um incremento de cursos e treinamentos (com apenas 21,47%) e pesquisas para avaliar o moral dos empregados (13,04%). As outras ações foram apontadas de forma dispersa e com baixa frequência, significando que se tratou mais de uma estratégia pontual. Dentre as ações destacam-se a contratação de consultorias e novas admissões (com 8,70% cada), melhoria do sistema de informações, maior integração entre os setores da empresa, participação dos gerentes no plano diretor da organização, maior participação dos empregados, necessidade da terceirização e ênfase no diálogo e busca do envolvimento do empregado (4,35 para cada uma).

Veja os comentários de alguns entrevistados



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