Outros trabalhos colocam o gerente como o responsável direto pela gerência das pessoas. Essa nova estrutura forçará o corpo gerencial a entrar diretamente no âmago da gestão das pessoas, que sempre foi de sua alçada, mas na verdade, nunca antes praticada. “Afinal, aqueles antigos analistas de recursos humanos a detinham para si, segundo uma visão errada da sua essência.” (Guia, 1995). Ou “cuidar de pessoal daqui para frente passa a ser tarefa de diretores e gerentes da organização. E isso inclui funções como contratar, demitir e discutir salários com os funcionários. (Revista Exame, 18.01.1995).

Bournois & Derr (1994) apresentam resultados de debates e enquetes com profissionais europeus relativos à função de Gestão de Pessoas na década de 90. Apesar da multiplicidade de temas, os autores fazem uma síntese das discussões e apontam as tendências em cinco itens principais:


a) uma gestão ainda mais estratégica;

b) encaminhamento para uma gestão das competências;

c) papel chave e central dos gerentes dos diversos setores da organização na Gestão de Pessoas, implicando cada vez mais o compartilhamento das atividades operacionais da Gestão de Pessoas;

d) uma estandardização das práticas de Gestão de Pessoas nos diversos países considerando a globalização e internacionalização incluindo, nesse processo, certa harmonização da legislação social entre países;

e) integração de novos dados sociológicos relativos à força de trabalho nas organizações.



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