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Em uma publicação da AEDIPE - Associação Espanhola de Diretores de Pessoal, Ordenez (1997) afirma que, diante dos impactos que as mudanças têm produzido no próprio processo de gestão e na organização associados à galopante dinâmica da competitividade, a AEDIPE teria que fazer alguma coisa ou manifestar-se, o que foi realizado com a produção do livro supracitado “Nova Gestão de Recursos Humanos”. Chama a atenção para alguns dos temas tratados nessa publicação: da rigidez à individualização e flexibilidade nas relações de trabalho, os novos modelos de direção, da estabilidade à instabilidade no emprego, do posto-ofício ao posto polivalente, da formação teledirigida à autoformação, da paralisação intelectual à criatividade, da retribuição consolidada à retribuição por resultados e competências, do monopólio sobre o emprego à subcontratação por resultados e competências. Tais lemas fornecem um enquadramento das preocupações e desafios para a gestão das pessoas. Temos trabalhado conceitualmente a Gestão de Pessoas como um dos elementos da gestão da força de trabalho, constituindo-se em uma das variáveis do sistema de relações de trabalho. “Na gestão da força de trabalho estão incorporadas as práticas organizacionais e instrumentais do que funcionalmente tem sido denominado de administração de recursos humanos, a relação chefia e subordinado e as formas de controle da força de trabalho, incorporando desde o controle direto e coercitivo a esquemas participativos que fazem uso de controles mais sofisticados e sutis, como as formas persuasivas, manipulativas e autopersuasivas.” (MELO, 1991) |
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